INSETOS
(Os primeiros voadores da Terra)
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro


Os esfingídeos incluem-se entre os insetos de voo mais rápido que se conhece, chegando a atingir 50 Km/h. As suas asas posteriores foram consideravelmente reduzidas e engancham-se nas anteriores, longas e finas, por meio de uma cerda arqueada.

Mas os coleópteros resolveram o problema, transformando as asas anteriores em duas chapas espessas e duras, os élitros, que agem como tampas de um cofre e se ajustam perfeitamente sobre o abdómen.
Os mais hábeis aeronautas são, sem dúvida, os dípteros, que utilizam para voar apenas asas anteriores. As posteriores atrofiaram-se e ficaram reduzidas a dois minúsculos halteres, os balanceiros, que todos os dípteros possuem.

A informação sobre a velocidade vem das antenas, que vibram à passagem do ar. Além dos músculos ligados diretamente à base das asas, algumas espécies vibram todo o tórax que é, na verdade, um cilindro de quitina maleável e resistente e que estala para dentro e para fora, como uma lata de metal abaulada. O tórax está ligado às asas por meio de uma estrutura engenhosa, localizada na base destas e cujas contrações fazem-nas bater para cima e para baixo.
Os insetos foram as primeiras criaturas a povoar os ares, e dominaram-os totalmente durante cem milhões de anos. Mas a sua existência não era desprovida de perigos. Adversários antigos, como as aranhas, que não chegaram a apresentar asas, utilizavam armadilhas para capturar as suas vítimas e, armando teias de seda por entre os galhos nas rotas de voo dos insetos, continuam a dizimar a população alada.

Os insetos são artrópodes providos de antenas e de mandíbulas. Respiram com a ajuda de traqueias que se abrem ao exterior por pequenos orifícios, os estigmas. O seu corpo está dividido em três partes. A cabeça contém dois olhos compostos, duas antenas e as peças bucais. O tórax é formado por três segmentos, cada um deles munido de um par de patas.
Na maioria dos insetos existem dois pares de asas repartidas pelos últimos segmentos do tórax. O abdómen é geralmente desprovido de apêndices.

A diversidade de regimes alimentares tem como corolário a existência de peças bucais de formas variadas. A posse de asas é uma caraterística dos insetos, os únicos invertebrados capazes de voar.


Pelo exposto, inseto é um pequeno animal articulado, que respira por tracheiras e passa quase sempre por metamorfoses. Uma das quatro classes da divisão dos artrópodes, que compreende animais caraterizados pelos seus membros em número de seis pelo corpo, composto de anéis ajustados uns aos outros e que consta de: cabeça, tórax e abdómen., Os insetos são essencialmente terrestres e possuem uma respiração aérea; os que vivem dentro de água têm de vir respirar de vez em quando à superfície.

Mas receber visitantes indiscriminadamente, não era propriamente uma vantagem. O pólen de uma flor depositado numa espécie diferente, é pólen desperdiçado. Por essa razão, desde o início da evolução das fanerogâmicas (plantas de dão flor), tem havido uma tendência para certas plantas e insetos se associarem para benefício mútuo.
Desde o tempo das cavalinhas e fetos gigantes, os insetos acostumaram-se a visitar as copas das árvores em busca de esporos para sua alimentação. O pólen era um tipo de alimentação muito semelhante e, permanece até hoje como um prémio dos mais cobiçados. As abelhas recolhem-no em imensas quantidades, carregando-o em alforges, concavidades macias que possuem pelos das partes posteriores, e transportando-o até às suas colmeias.

Esse líquido adocicado é produzido com o único propósito de agradar, de tal forma que o inseto se vicia e dedica todo o tempo disponível, durante o período de floração, a recolhê-lo.
Graças a essa nova oferta especial, as flores conseguiram recrutar uma nova legião de mensageiros, principalmente abelhas, dípteros e borboletas. Essas recompensas em pólen e néctar precisam de ser apregoadas, e assim, as cores vivas das flores tornam-se visíveis a distâncias consideráveis.

Mas nem sempre assim acontece. Por exemplo, as moscas, apreciam carne podre.
As flores que se valem delas, como agentes polizadores, precisam de atender às suas preferências e produzir um cheiro semelhante. Muitas fazem-no com tal perfeição e pungência que se tornam insuportáveis para o olfacto humano.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
Mais um aprendizado: O bicho da seda!
ResponderExcluirCarlos, querido amigo, estou gostando muito dessas suas novas pesquisas que também são fontes de cultura.
Parabéns!
Um abtaço,
Eliana (Shir) Ellinger
A libélula é um dos insetos voadores mais equívocos.
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